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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2014

Novo fôlego para o PS

Imagem retirada da internet Terminou hoje a grande novela em volta da liderança do PS.  Há 3 anos se sabia que António José Seguro não chegaria a disputar as legislativas. Os altos poderes do partido nunca permitiriam que isso acontecesse, como se demonstrou. Chega António Costa e isso parece animar as massas socialistas. O partido vem num ciclo vitorioso e este novo élan terá, presume-se, a capacidade de mobilizar o seu eleitorado rumo a uma vitória em 2015.  Veremos se será assim. Começou mal o vencedor destas eleições (chamemos-lhe assim) ao não ter uma única palavra para o seu adversário nesta "corrida". Até porque Seguro foi líder numa fase particularmente difícil para os socialistas. Ingratidão é uma coisa muito feia mas muito habitual na política. Depois não se admirem com a distância entre a política (os políticos, melhor dizendo) e as pessoas. Acho, também, que o agora candidato a 1º ministro (!!!) deveria ter anunciado o que faria depois

PDM de Fafe

Imagem Oficial retirada da página de facebook do Município de Fafe Acabo de chegar da conferência "Que caminho para o PDM de Fafe", promovido pela autarquia. Numa sala cheia de apaniguados políticos, presidentes de junta, promotores e técnicos ligados ao sector da construção civil, funcionários do município, confesso que me senti um bocado como "peixe fora de água". Da conferência ressalta que o projecto de revisão continua no segredo dos deuses, Desenganem-se aqueles que este evento iria desvendar uma ideia, uma linha orientadora, uma luz (pequena que fosse) sobre aquele instrumento de planeamento. Continua por desvendar aquilo que o município pensa ser o caminho que o concelho deve perseguir. Se é pela concentração dos aglomerados ou pela continuação da pulverização da ocupação do solo. Se é pela concentração de serviços ou pela descentralização. Que áreas económicas entende serem estratégicas para o desenvolvimento do território. Especialização

Os caminhos tortuosos da educação

Imagem retirada da internet O mês de Setembro marca, tradicionalmente, o regresso dos nossos filhos à escola.  Mais do que nunca, a educação dos nossos jovens é um assunto que preocupa os mais velhos. Dotar a nossa descendência das melhores competências envolve escolhas que tentamos fazer racionalmente mas em que a emoção tem grande preponderância. Muitas vezes sucumbimos à tentação de planear a vida deles como se da nossa se tratasse.  A escolha da melhor escola, do melhor curso, do melhor local para estagiar, etc. etc.. Li há uns tempos atrás que a última despesa em que os portugueses "cortam" é na educação. Acredito que assim seja! O sucesso das instituições de ensino particulares com listas de espera na admissão de alunos e bons resultados nos rankings (que valem o que valem) são o reflexo desse investimento. Desde a pré-primária até ao ensino secundário ( o superior tem contornos ligeiramente diferentes) a escola pública está a perder espaço a um ritmo a

Seguro vs Costa

Imagem retirada da internet O 1º debate para essa originalidade socialista de escolher um candidato a 1º ministro (!!!!!), saldou-se num enorme saco cheio de...nada! Muito nervosismo (Judite de Sousa incluída), acusações de deslealdade e traição (não contrariadas até porque são por demais evidentes) e ZERO de ideias. Jornalismo mais preocupado em explorar as questiúnculas entre facções em vez de explorar ideias, projectos (António Costa confessou nem o ter!!!) e políticas. Passos Coelho e Paulo Portas devem ter rebolado de tanto riso. Até já!!!!

Regresso

Imagem retirada da Internet Está quase no fim o período de férias de milhares de portugueses! O trabalho e a escola receberam (ou vão, em breve, receber) uma imensa mole de gente bronzeada e a queixar-se que as férias foram curtas. Sempre foi assim! Esta paragem de todo um país é coisa que eu não entendo e que nem me parece condizente com as melhores práticas de gestão. Claro que são as férias escolares a ditar este "volto já" no país inteiro mas parece-me que este paradigma terá de mudar (reconheço que já houve ligeiras alterações nos últimos anos). Até porque as interrupções lectivas são suficientemente alargadas para se fazer uma gestão mais inteligente dos períodos de férias. É frustrante e castrador tentar trabalhar com normalidade durante o mês de Agosto (e parte dos meses de Julho e Setembro). Além de obrigar a um nível de aprovisionamento preventivo muitas vezes desnecessário, a capacidade de improviso e de resposta a situações especiais fica dramati