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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2014

Parcídio vs Moncho

           VS Nos últimos dias, os media têm trazido a público um novo ataque dos IPF ao projecto Fafe Cidade das Artes, em geral, e a Moncho Rodriguez, em particular. Francamente, do que li e ouvi, não fui capaz de retirar uma razão objectiva para a oposição dos IPF e de Parcidio Summavielle. Tirando a parte do FCA ser um projecto pago pelo município. Criticas à valia do projecto, à sua dimensão artística, técnica ou pedagógica, não captei. Pela informação que tenho, instituições como a Coopfafe e o ACR de Fornelos, instituições dirigidas por vereadores deste movimento político, foram (ainda são?) receptoras de acções incluídas neste projecto artístico. E muito bem, em minha opinião. No entanto, a ser verdade que essa colaboração existiu, tenho alguma dificuldade em aceitar esta postura dos vereadores dos IPF e do seu líder (particularmente agressivo nas últimas intervenções). Claro que todos temos direito a elogiar ou criticar esta ou aquela ideia desde que manten

De mal a pior

Um novo ciclo abre a perspectiva de mudança. Cria expectativas. São novas caras, novas ideias, novos métodos. Na política também é assim. O lado negro desta história é quando a mudança é...para pior! O que já não era bom conseguiu piorar por força de mudanças implementadas pela nova equipa. Um município que recusa a modernização administrativa, que não desiste da burocracia estúpida, que está na idade das trevas ao nível da informatização é um pesadelo para os seus munícipes. Deslocações, tempo de espera, desgaste emocional é tudo isto que os serviços municipais fazem questão de dar aos seus "clientes". Isto afasta as pessoas e cria um espaço que só pode ser preenchido por prestadores de serviços, onerando a relação entre o munícipe e o município. Será assim tão difícil agilizar estes processos? A prazo, pelo menos, parece-me que a relação custo-benefício será altamente positiva se implementarem uma gestão moderna, desmaterializada, electrónica em vez de "

Grato pela atenção

Imagem retirada da internet Ao fim de 7 meses e 10.000 visualizações, sinto-me honrado pela atenção que dezenas de pessoas entendem dedicar aquilo que escrevo aqui.  Confesso que, à partida, não tinha quaisquer expectativas acerca do impacto que a minha intervenção iria gerar ou do interesse que poderia suscitar. Foram vários os temas que foquei. Uns de carácter mais pessoal que reflectem o comprometimento que estabeleci. Outros de carácter mais interventivo, fruto da minha faculdade de pensar e ter opinião. Reafirmo o meu compromisso de fidelidade às minhas ideias e à verdade. Doa a quem doer e sem medo de enfrentar, olhos nos olhos, quem, eventualmente, se sinta desconfortável com os meus textos. Nunca entrei, nem entrarei, em questões pessoais e a minha análise será sempre aos aspectos públicos de pessoas ou instituições. Não posso deixar passar sem agradecer os vossos comentários (mantenho os comentários totalmente abertos e livres), as palavras de incentivo que mu

Debate "O Turismo em Fafe"

O debate sobre Turismo organizado pelo Club Alfa e que teve lugar no dia 7 de Junho, no Club Fafense, apresentou visões muito diferenciadas acerca do que este sector pode representar para Fafe. Mais do que aquilo que os separa importa aqui destacar o que une os opinadores que foram convidados a apresentar a sua visão. É opinião consensual que Fafe não tem potencial turístico relevante mas pode chamar atributos para, a partir daí, construir produto turístico.   Desde logo, destaca-se a necessidade de traçar uma estratégia de longo prazo! Dotar Fafe de uma identidade turística, uma “marca”, consonante com a estratégia a definir; Como atributos mais valiosos destacou-se a genuinidade, o verde da paisagem, a ruralidade, a arte de bem receber. Esses são activos importantíssimos e que importa maximizar; A aposta no Turismo no Espaço Rural será consequência lógica deste potencial.   A conservação e extensão da rede de percursos pedestres já existente será um complemento

Carlos Afonso é de Fafe

Foto de Nuno Lopes Escrevo estas linhas na ressaca do debate sobre turismo que ontem teve lugar no Club Fafense, numa organização do Club Alfa. O que aqui me traz é de ordem emocional e não uma análise ao que lá foi dito sobre o tema.  O professor Carlos Afonso enfrentou a plateia e desabafou a amargura que tomou conta dele. Revelou os seus planos para o futuro que passam por sair de Fafe onde, após um trabalho de paixão, foi ignorado pelo poder instalado. Ele não teve um projecto reprovado por qualquer razão. A sua ideia foi completamente ignorada. Não mereceu, sequer, uma negativa acompanhada de uma desculpa esfarrapada. Do outro lado...silêncio. Não vou fazer qualquer juízo de valor sobre o projecto que teria lugar na próxima 3ª feira, até porque o que conheço dele é uma breve descrição feita pelo seu mentor, mas o que não posso deixar passar em claro é a falta de respeito que o município demonstra para com um fafense (sem aspas) que já muito fez pela terra. Mais um

Hora da verdade

Retirada de observador.pt Os partidos políticos não têm emenda!!! Exemplos disso são inúmeros embora o que traga aqui hoje seja a guerra interna no Partido Socialista. Não é novidade para ninguém que António Costa estava à espera da melhor oportunidade para "empurrar" António José Seguro. Aparentemente, o momento escolhido foi após uma...vitória eleitoral!!! Curta vitória, dirão alguns. Uma vitória, dirão outros. Todos terão razão, obviamente. O problema é que, com Seguro, não "cheira a poder" ao aparelho socialista. Reconhecem boas possibilidades de vitória nas legislativas mas a pequena diferença não faz esperar outra coisa que não seja uma divisão de poder. Em circunstâncias de (quase) igualdade. Isso não é tolerável para um aparelho sedento de "cadeiras".  Não esqueçamos, porém, que António Costa fez há escassos meses um "contrato" com os lisboetas. Não esqueçamos, também, que o mesmo socialista teve oportunidade de se can