Sou, desde a primeira hora, um entusiasta do Fafe - Cidade das Artes. Neste espaço já abordei o tema com referências elogiosas e disso não me arrependo nem me retracto. Mantenho tudo o que disse.
Regresso ao tema, em forma de alerta, porque me têm chegado aos ouvidos alguns comentários menos positivos sobre projecto.
Desde logo algum mal-estar com algumas associações do concelho que não se sentem valorizadas na sua participação, que não têm acolhimento para as suas ideias e projectos, que ficam escondidas ou subalternizadas atrás de um projecto profissional.
Começo a notar um "divórcio" entre a população e a ideia, algo a que não será estranha a polémica sobre o custo do Fafe - Cidade das Artes que, segundo a oposição personificada pelos Independentes Por Fafe, não é, apenas, de cerca de 50.000€ porque essa verba representa os custos directos do protocolo. Outra parcela relativa a custos de produção e promoção de espectáculos, utilização de espaços e outros meios não estão reflectidos nessa "factura".
A este facto não será, também, alheia alguma opinião "intoxicada" (uma bem-intencionada, outra nem por isso) que tem vindo a fechar o projecto num círculo cada vez mais apertado de apoiantes.
Desde logo, acredito que o próprio PSD (representado no executivo) não se sinta muito cómodo a apoiar esta proposta e será que mesmo dentro do PS não haverá oposição à continuação do Fafe - Cidade das Artes? Quase aposto que sim.
A última polémica envolve a FafeTV, impedida de filmar a celebração do Dia Mundial do Teatro. Não querendo apressar-me a dizer quem está certo ou quem está errado, até porque não possuo toda a informação, apetece-me dizer que mais importante do que aquilo que dizemos é a forma como o dizemos e parece-me fundamental uma nova forma de comunicar por parte do Fafe - Cidade das Artes sob pena de se perder, irremediavelmente, a ligação com a comunidade.
Uma última nota para manifestar profunda discordância com a cobrança de bilhetes nesse espectáculo comemorativo, independentemente do destinatário da receita que, confesso, não consegui saber quem era.
Até já!!!!
Começo a notar um "divórcio" entre a população e a ideia, algo a que não será estranha a polémica sobre o custo do Fafe - Cidade das Artes que, segundo a oposição personificada pelos Independentes Por Fafe, não é, apenas, de cerca de 50.000€ porque essa verba representa os custos directos do protocolo. Outra parcela relativa a custos de produção e promoção de espectáculos, utilização de espaços e outros meios não estão reflectidos nessa "factura".
A este facto não será, também, alheia alguma opinião "intoxicada" (uma bem-intencionada, outra nem por isso) que tem vindo a fechar o projecto num círculo cada vez mais apertado de apoiantes.
Desde logo, acredito que o próprio PSD (representado no executivo) não se sinta muito cómodo a apoiar esta proposta e será que mesmo dentro do PS não haverá oposição à continuação do Fafe - Cidade das Artes? Quase aposto que sim.
A última polémica envolve a FafeTV, impedida de filmar a celebração do Dia Mundial do Teatro. Não querendo apressar-me a dizer quem está certo ou quem está errado, até porque não possuo toda a informação, apetece-me dizer que mais importante do que aquilo que dizemos é a forma como o dizemos e parece-me fundamental uma nova forma de comunicar por parte do Fafe - Cidade das Artes sob pena de se perder, irremediavelmente, a ligação com a comunidade.
Uma última nota para manifestar profunda discordância com a cobrança de bilhetes nesse espectáculo comemorativo, independentemente do destinatário da receita que, confesso, não consegui saber quem era.
Até já!!!!
Ricardo, estás a ver que as coisas não são assim tão simples? Já antes trocámos algumas ideias sobre isto. Eu também disse que o caminho era por aí, mas não desta forma. Há coisas que gosto de ver anunciadas, mas depois parece que há mesmo uma grande separação das águas. A ideia da formação só me parece excelente, mas depois é preciso ir ao encontro da população... aldeias... sair do conforto... Fafe é muito mais do que o Teatro-Cinema. Cobrar bilhete para comemorar? Haja paciência!
ResponderEliminarAcabei de deixar este comentário, mas parece que é importante também para aqui:
Há situações em que se justifica não deixar recolher imagens. Assisti em Coimbra a uma peça do Teatrão em que foram proibidas recolhas de imagens, logo me apercebi a razão com o decorrer da peça: tratava-se das comemorações de República e as atrizes, à imagem da revolução, mostravam as mamas. Neste caso, não me parece ser o caso, mas nem só por isso se compreende que não deixem recolher... Contudo, ou não deixam ninguém ou deixam todos, porque fica mal deixar uns e outros não, porque em Fafe ou se é do regime ou contra.
Ora veja: https://www.facebook.com/manuel.meira.18/media_set?set=a.536445419807316.1073741894.100003255883284&type=1
Como ninguém se vai acusar, avanço eu: a receita era para mim. Doenças...
ResponderEliminarO projeto deveria chamar-se "Cidade de Moncho", pois de Fafe cidade das artes não tem nada. O projeto é dele, ele é quem manda e mais ninguém ousa sequer abrir a boca quem tem a audácia de o fazer rapidamente é despedido e é isto que o dinheiro de todos apoia os vícios de 1
ResponderEliminarDepois de uma longa conversa com Moncho Rodriguez e Carine Pimenta, da parte da manhã, acabo de ler o relatório de actividades do Fafe Cidade das Artes relativo a 2013.
ResponderEliminarÉ um documento extenso (em bom rigor são dois) que detalha cada uma das acções do projecto.
São números muito interessantes para um concelho como Fafe e que deveriam dar alento para este 2º ano.
Porque será que este relatório não é público uma vez que, tanto quanto sei, foi entregue ao dono do projecto? Não seria avisado publicitá-lo até numa tentativa de justificar o investimento?
Há coisas que não entendo!!!!