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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2014

Algo vai mal no Fafe Cidade das Artes

Sou, desde a primeira hora, um entusiasta do Fafe - Cidade das Artes . Neste espaço já abordei o tema com referências elogiosas e disso não me arrependo nem me retracto. Mantenho tudo o que disse. Regresso ao tema, em forma de alerta, porque me têm chegado aos ouvidos alguns comentários menos positivos sobre projecto.  Desde logo algum mal-estar com algumas associações do concelho que não se sentem valorizadas na sua participação, que não têm acolhimento para as suas ideias e projectos, que ficam escondidas ou subalternizadas atrás de um projecto profissional. Começo a notar um "divórcio" entre a população e a ideia, algo a que não será estranha a polémica sobre o custo do Fafe - Cidade das Artes que, segundo a oposição personificada pelos Independentes Por Fafe, não é, apenas, de cerca de 50.000€ porque essa verba representa os custos directos do protocolo. Outra parcela relativa a custos de produção e promoção de espectáculos, utilização de espaços e outros me

Pensar Fafe

Imagem retirada da internet Uma das minhas maiores críticas aos poderes instalados é a pouca abertura a ideias que venham de fora da sua "entourage". Não sendo os nossos eleitos os donos do saber, penso que seria de todo aconselhável que abrissem uma discussão sobre as melhores ideias para um desenvolvimento sustentável e harmonioso. Claro que entendo que há um programa para cumprir. Esse programa foi apresentado, votado e eleitos os seus proponentes. Também sei que são muito poucas as pessoas que lêem esses documentos. Tenho como exemplo as últimas autárquicas em que me vi obrigado a pedir às diversas forças políticas o "favor" de me enviarem o seu programa!!!! Para além disso, os programas são documentos políticos que estão formatados para captar votos e não para pensar o território como suporte da vida em sociedade. Só uma visão externa mas interessada, racional mas apaixonada, será capaz de, sem a pressão do tempo e das agendas, pensar convenientem

CONTA-ME O QUE FAZES

Imagem retirada da internet Sou, por natureza, um curioso! Ao contrário de outras pessoas, não espero para saber as coisas. Vou procurar saber. Aconteceu-me assim em toda a minha vida: pessoal, académica e profissional. Vem isto a propósito de uma interrogação minha acerca do muito pouco que se sabe, publicamente, da actividade política local nos 4 anos que medeiam campanhas eleitorais. Há dias o Miguel Summavielle "repreendeu-me" por ter feito uma observação acerca da actuação dos IPF, dizendo-me mal informado. Reflectindo sobre isso admito, sem dificuldade, que há factos a que não consigo aceder. Rejeito, no entanto, a maior parte da culpa porque sei aquilo que me esforço por receber a informação acerca da minha terra (e não só). As redes sociais são uma fonte que já provou ter considerável enviesamento da qualidade (da veracidade, mesmo) daquilo que transmitem. Isso obriga-nos a aplicar um filtro extra àquilo que lá lemos ou vemos. O site oficial do munic

O Associativismo

 Imagem retirada da internet                                                                 Sou, há não muito tempo, um entusiasta do movimento associativo.  Esse sentimento de partilha, de união, de altruísmo é-me, agora, muito caro. Aliado a esse entusiasmo, o facto de não entrar seja no que for só para fazer parte, leva-me a dedicar muitas horas da minha semana a ler, estudar, escrever acerca dos projectos em que me envolvo. Considero esta participação como uma forma de intervenção cívica, de pertença à comunidade, de aprendizagem em que busco realização pessoal e o enriquecimento emocional.  Claro está que há quem veja nessa minha vivência uma tentativa de promoção social, a busca por vantagens económicas, a tentativa de alcançar "palcos" para outros voos. Compreendo essa visão e aceito-a, com naturalidade, porque os exemplos dessas promoções são abundantes. Não é essa a minha intenção. Garanto-vos! A Câmara Municipal de Fafe anunciou, recentemente, a revis

Ambição

Imagem retirada da Internet A ambição é muitas vezes referida com uma carga negativa. Habitualmente, não é esse o sentido que lhe dou. Até porque me considero uma pessoa ambiciosa. Ambiciono o melhor para mim e para os meus, ambiciono ser todos os dias um pouco melhor, ambiciono deixar o meu espaço melhor do que o encontrei. Não confundo este sentimento com aquele que toma proporções desmedidas e que não olha ao que está à sua frente e tudo atropela. Infelizmente conheço essa realidade e muitas vezes tenho de lutar contra ela. Eu e muitos dos que lêm estas linhas. É, talvez, uma luta desigual porque os sem escrúpulos são dotados de "ferramentas" que não nos atrevemos a usar. Que nos recusamos a usar! Ainda assim, acredito que a persistência, a coragem, a frontalidade sairão vencedoras porque, sem ser  maniqueísta , o Bem triunfará!!!! Ainda que perca não será isso que me fará mudar a minha postura perante a vida. Não passarei por cima de outros, não cavalga

Os Partidos Políticos

Muito se vem falando acerca do desinteresse das pessoas pela política e a falta de ligação entre elas e os partidos políticos. Eu, por exemplo, nunca fui atraído pela vida partidária não abdicando, no entanto, da minha participação cívica e do pensamento político. Os partidos políticos são financiados por todos nós. Quer no pagamento das suas despesas ordinárias quer no financiamento das campanhas eleitorais. Via Orçamento do Estado mas, também, com um conjunto de legislação que confere facilidades aos "actores" políticos (nomeadamente a nível de isenções de impostos e taxas como o IRC, IMI, IMT, IVA, IUC, entre outros). Isso devia fazer com que estas organizações se preocupassem em fazer bem o seu trabalho aplicando o dinheiro de todos nós em algo de útil. Não é isso que se passa. Esses valores são utilizados para pagar a funcionários, consultores, motoristas, assessores de imprensa e outros profissionais.  Dessa subvenção não resulta uma melhor preparaç