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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2014

Novo Rumo

Imagem retirada da internet Em tudo na vida é necessário traçar um rumo. Saber para ONDE vamos é mais importante do que saber COMO vamos. A forma como lá chegamos pode variar, ser alterada, ser uma combinação de diversos meios. Importante é saber onde queremos ir. No entanto, há momentos em que precisamos avaliar o nosso rumo. Há condicionantes que nos fazem desviar do caminho traçado. Aqui é necessário saber parar para reflectir e traçar um novo percurso. Dessa avaliação resultarão novas directrizes que nos deverão guiar e que deveremos perseguir com afinco porque a mudança faz parte do nosso ser. Não considero que mudar seja, necessariamente, uma coisa má. Antes, uma inevitabilidade da nossa condição. Claro que é necessário haver coragem para empreender esta alteração. Como todas as mudanças, poderá ser traumático alterar um percurso depois deste iniciado. Insistir no erro não é solução e quanto mais tarde demorarmos a operar a mudança mais radical esta terá de

A Quinta do Confurco

Há uns anos atrás o município de Fafe adquiriu a chamada "Quinta do Confurco" para, ao que diziam, evitar que aí fosse plantada uma extensa área de eucaliptal. Iniciativa de louvar quer pela preservação da identidade da paisagem quer pela protecção daquela área em relação aos incêndios florestais (essa praga que, oportunamente, abordarei neste espaço). Em 2012 novo passo foi dado para devolver aquele espaço à paisagem serrana: a reflorestação com espécies autóctones, projecto apoiado por verbas do "PRODER" e envolvendo a população nesse propósito. Até aqui tudo foi bem feito e, embora não tivesse sido pensado, a reacção a uma espécie de agressão foi rápida e incisiva. As minhas inquietações começam agora.  Quais são os planos do município para aquele activo (um grande activo, reforço) do nosso concelho? Antes de mais, na minha opinião, a defesa contra os já referidos incêndios deverá ser a maior preocupação. Sabendo que o Turismo de Natureza é uma ve

Vozes de Fafe

Foto retirada de www.notíciasdefafe.com Ao fim de três meses no cargo o presidente do município de Fafe concedeu uma grande entrevista ao Notícias de Fafe . Foram abordadas as mais prementes áreas da governação e um pouco esquecidos ficaram os temas mais político-partidários até porque o Dr. Raul Cunha não é um político como era (é), por exemplo, o Dr. José Ribeiro. Retive a diplomacia em relação aos parceiros de governação e à oposição, o reconhecimento da sua falha em puxar o PS para junto de si e a relação com o partido que (não) é o seu. Simples e eficaz! O que mais facilmente se retém, até porque tem chamada na primeira página, é a marcação do seu espaço. Agradecendo a herança de contas equilibradas e assumindo os compromissos que vêm do anterior executivo como sendo seus, na entrevista fica claro que este é um novo tempo, com novos protagonistas e com novas opções. Nada mais normal. O ano em curso estará muito condicionado por factores de diversa ordem: o facto de o

Clube Automóvel de Fafe

Uma coisa que sempre me estranhou foi a inexistência, em Fafe, de uma associação orientada para o desporto automóvel! A que se deverá esse facto? Num concelho que se quer afirmar como a “Catedral dos Ralis”, mas com outras marcas no desporto automóvel, vêm de fora da terra os organizadores de provas. Há capacidade técnica, logística, desportiva mas não há o “Clube Automóvel de Fafe”! Há “capital” natural, humano, económico (peço desculpa pela redundância) mas não há “Associação Automóvel de Fafe”! Uma associação deste tipo não teria muita dificuldade em garantir a sua actividade e todos nós ficaríamos a ganhar com isso. Não querendo desprestigiar outros clubes que cá vêm organizar as suas provas, tenho a certeza que as competências que por aqui existem nada ficam a dever àquelas que “importamos”. Que faltará, então? Pelo que me parece faltará uma vontade agregadora, capacidade de afirmação, arrojo e desprendimento. Em linguagem automobilística, falta “motor”. Em véspe